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O termo Transformação Digital tem ganho a atenção de diversas organizações pelo mundo independentemente do ramo de atuação.

A evolução das inovações digitais que vem ocorrendo nos últimos tempos exige a assimilação de novas tecnologias que mudam a forma de fazer conhecida até então e estas novas formas são ainda melhores que as utilizadas anteriores. Este é o principio da transformação digital.


É bastante fácil depreender que todo este ambiente gera inúmeras oportunidades, mas também grandes desafios.

Mas o que vem a ser exatamente transformação digital?

Transformação digital é o processo em que as empresas fazem uso consciente e planejado, de tecnologias para aumentar seu alcance, melhorar seu desempenho e por conseqüência seus resultados.

Portanto, nos dias atuais, isso passou de um desejo para uma real necessidade. E não é questão somente de atualizar e poder demonstrar que se utiliza de algum tipo de tecnologia, mas sim necessidade de ser mais competente, mais produtivo e se colocar competitivamente no mercado e que esteja em condições de sobreviver em um mundo de intensas e constantes mudanças.

A transformação digital coloca a tecnologia como pilar de apoio essencial. E este processo pode e deve ser trabalhado em qualquer empresa não importando seu tamanho já que é possível usar de forma inteligente e barata.

Vou dar um exemplo negativo de aplicação de recursos.

Em algum lugar do passado, trabalhei em uma empresa resultado de uma joint venture entre empresas brasileira e coreana. Lá foi criado um site que entre equipamentos, software, segurança e controle de acesso foram gastos US$ 2.000.000. Infelizmente fui eu quem teve que demonstrar que todo aquele aparato poderia ser posto abaixo utilizando um simples clip de papel.

Essa transformação digital não é comprar maquinas modernas, mas sim uma mudança estrutural que atinge modelo de negócios, processos operacionais e experiência do consumidor final.

Em modelos de negócios aponta-se para novos modelos propriamente ditos, mas também a novas formas de medir resultados.

Em processos operacionais aponta-se para o mapeamento e ajuste dos processos, capacitação dos colaboradores para as novas tecnologias, e gerenciamento de performance.

Experiência do consumidor aponta para entender a jornada do cliente, definir novos pontos de contato e, identificar novas formas de comunicação.

Como foi dito anteriormente essa transformação gera oportunidades e desafios. Ou seja, é um caminho nada simples.

Para sua aplicação é preciso ter em mente que é um processo gradual, passo a passo, até alcançar o objetivo final.

É preciso que a empresa, ou seja, seus gestores, oriente sua visão para o futuro e tenham a capacidade de enxergar as possibilidades que poderão vir. Assim, serão capazes de criar um plano tático indicando as etapas da evolução proposta.

Outro fator é usar tecnologia válidas para o negócio. Não adianta abraçar várias tecnologias se elas não trazem o valor devido para a organização.

Realidade virtual, internet das coisas, realidade aumentada, inteligência artificial, big data, business intelligence entre outras são possibilidades de uso porém, como já foi dito, é preciso usar com inteligência. Já vi compra de tecnologia cara apenas para servir para mostrar a terceiros e sem valor para organização.

Penso que todos já ouviram a historia da caneta especial e espacial que fora desenvolvida com gasto de milhões de dólares para ser usada em gravidade zero pelos americanos nos projetos da NASA. Falava-se que enquanto isso os russos usavam lápis.

Bem, essa historia não é verdadeira. O desenvolvimento não foi pago pela NASA. Ela apenas comprou as canetas da empresa que a desenvolveu por um custo bastante menor além de outros fatos que desaconselhavam o uso de grafite no espaço e etc., mas serve para lembrar que existem soluções baratas que satisfazem a necessidade mesmo sem ter aquele nome pomposo ou da moda.

Outro ponto é o capital intelectual da organização, ou seja, seus colaboradores. O investimento em capacitação é fundamental.

Cabe aqui um parêntese. Entendo que a responsabilidade sobre o conhecimento é de cada um dos profissionais, porém a empresa pode e deve valorizar seus colaboradores para deles extrair melhor seus potenciais.

Incentivar o aprendizado internamente é uma boa opção criando multiplicadores de conhecimento, por exemplo, os já bem conhecidos tech talks. Alem disso, fazer uma parceria com o colaborador dividindo os custos de curso ou certificações interessantes para a organização, é outro caminho.

Por fim, gestores/lideres motivados, verdadeiramente, passarão esse entusiasmo a seus subordinados para que todos os esforços sejam no sentido do objetivo da organização e alcançar a meta de cada etapa. E certamente não esquecer que o mundo não pára.

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