Resumo do 14º Relatório Anual de Tendências Tecnológicas do Future Today Institute
O anonimato não existe mais.
Nós estamos cercados por câmeras, alto-falantes e um sem número de outros dispositivos inteligentes que nos monitoram em tempo real, o tempo todo.
Sistemas de reconhecimento usam centenas de pontos (score) de dados diferentes para nos identificar, rastrear e ainda com a junção de todas essas informações, para prever nossas prováveis ações futuras, sejam online ou no mundo físico.
Para que esses sistemas automatizados funcionem, eles precisam de nossos dados pontuados
e uma estrutura para tomar decisões.
Todo o mundo vivo hoje é associado a um sistema de pontuação. Seja de credito, genética, biométrico e outros.
Há um antigo proverbio chinês que diz: “As pessoas estão fazendo coisas, e o céu está olhando”.
Cada vez mais, tudo o que fazemos está sendo observado e gravado. Algoritmos nos atribui pontuações a todo tempo, seja pelos governos ou setores comerciais.
Cenário
O anonimato morreu.
Assistentes de voz podem reconhecer e adivinhar o que pessoas estão digitando nas proximidades.
Sistemas de reconhecimento facial agora identificam pessoas automaticamente, animais de estimação e até personagens da Disney.
Está se tornando mais fácil para as máquinas verem um objeto sem uma câmera.
Reconhecimento através das distorções causadas nas ondas de frequências que estão a nosso redor como o wi-fi e outras faixas de frequência.
É possível efetuar o reconhecimento através da estrutura óssea e postura corporal.
Já se efetua o reconhecimento do estado emocional partindo tanto da voz quanto pela postura física.
Novos tecidos e compostos estão sendo desenvolvidos para ajudar as pessoas a enganar algoritmos de reconhecimento. É um tanto paradoxal, estes novos materiais, por serem vistos mais facilmente acabam por servir como uma camuflagem.
Inteligência artificial reconhece através do toque frutas, objetos e líquidos.
COVID-19 acelerou o adoção de um bancos de dados universal de genética.
Todos os vivos hoje estão sendo marcados.
Uma abordagem fragmentada da regulamentação desafiará as empresas e governos a partir desse ano.
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