Vilfredo Pareto, economista, foi o primeiro nos esforços em enunciar lei de distribuição de renda entre cidadãos.
Resumidamente, ele detectou que 80% da riqueza esta concentrada em 20% da população.
Posteriormente, Joseph Juran, um dos pioneiros na área de qualidade, encontrou padrão semelhante ao encontrado por Pareto, na distribuição dos tipos de defeito de certos produtos.
Após analise, concluiu que, nas iniciativas de melhorias, pouco eram os tipos de defeito responsáveis pela maioria dos problemas de rejeição, ou seja, 80% dos problemas eram causados por 20% dos tipos de defeito.
A partir deste entendimento convergente dos dois trabalhos, criou-se o conceito de Pareto e foi estabelecido um método que permite classificar os problemas da qualidade identificando os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos que são triviais.
Então conseguir avaliar dentro do seu negócio quais os 20% de esforço que representarão 80% de melhoria, pode trazer muitos benefícios para:
Retenção de clientes;
Eliminação de desperdícios;
Redução de custos;
Aumento de vendas;
E principalmente aumento da lucratividade.
Mas na pratica como funciona?
Identificamos a ocorrência a ser tratada. Listam-se as causas e suas frequências construindo-se em seguida uma tabela.
Classifica-se a tabela em ordem decrescente de freqüência. Em seguida, calcula-se o percentual de cada ocorrência em relação ao total e depois calcula-se o percentual acumulado para cada causa.
Por fim, plota-se um gráfico/diagrama apontando a frequência de cada causa em colunas verticais e os percentuais acumulados no mesmo gráfico porem em linhas e tomando como eixo vertical um eixo secundário.
Em nosso exemplo fica claro que ao concentrar os recursos apenas nas duas primeiras causas já teremos 58% dos problemas sanados.
Agora lembre-se:
É fundamental que, antes de usar o Diagrama de Pareto, se tenha um objetivo bem claro;
O que será avaliado precisa ser escolhido com critério, pois pode produzir um esforço desnecessário e uma enorme perda de tempo;
Outros importante fator é o tempo. Ao fazermos o estudo deve-se escolher os problemas ocorridos em um determinado período de tempo. Recomenda-se que esse prazo não seja nem muito curto nem muito longo para reduzir a possibilidade de dados distorcidos.
Claro que aqui não tive a pretensão de incluir todas as possibilidades de uso desta ferramenta (apenas 2 minutos de leitura), no entanto, a partir do que foi apresentado, será possível depreender e por analogia fazer uso dela de forma que os benefícios apareçam.
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